terça-feira, 27 de setembro de 2011

ENTENDENDO A SEXUALIDADE DE NOSSOS FILHOS (PARTE 01)


Estes indivíduos, fingem ser felizes na sua grande maioria, se casam, mas tendem a se separar entre seus quarenta e cinqüenta anos e procurar relacionar com mulheres de idade bem inferior ou desenvolvimento sentimental infantil e dependentes, pois ha uma necessidade de alto afirmação. Quando não se separam, a vida da companheira se torna um verdadeiro inferno, onde este indivíduo age de forma inconstante, sempre contraditório,  com
ambivalência de sentimentos. Esta forma de agir, muitas vezes tão bem articulada  acaba fazendo com que a companheira pense que, quem esta necessitando de tratamento psicológico seria ela e não ele. Afirmam estarem satisfeitos com o
trabalho quando ganham  estabilidade, e negam o envelhecimento veementemente. Possuem amizades, que podem aparentar amizades profundas, mas na realidade não
possuem força de amizade, são frágeis e logo se dissipam. E freqüente o abuso de bebidas alcoólicas, e com freqüência explicam estes hábitos como socialmente aceitos. Comum se envolverem com atividades de risco de acidentes de forma, muitas vezes inconseqüentes. Agressivos ou imprudência no transito, deixando seus filhos sem cinto de segurança, em PE na carroceria das camionetes, fora do teto solar dos carros, por acharem que tem razão de tudo e estão fora de riso de sofrerem sanções da lei humana ou divina. Possuem incrível  facilidade de se passarem por pessoas seguras,  profissionalmente seguras e bem sucessivas, mas no fundo de suas almas reina a solidão, a falta de amor e a insegurança.


A DINAMICA DO CORPO IDEAL - QUERO SER LINDA(O)


Comum me deparar no consultório com indivíduos que relatam, serem eficientes demais, perfeitos demais, mecânicos demais no que se diz respeito a sexo, profissão ou
sua vida social. Sempre imagino que ha algo de errado por de trás daquela perfeição toda. Vivemos em um mundo onde o dinheiro é mais importante que a natureza,
fechando os olhos para poluição e para destruição daquela deslumbrante floresta ou paisagem, contanto que de lucros financeiros e status social, nos coloca em um universo narcísico e psicopata.

Deparo-me com algumas definições na psiquiatria moderna, onde as alterações de personalidade explicam as neuroses e as doenças mentais se classificam como
psicoses. Mas, se alguém tem aversão e medo (chegando ao pânico) de amar e ser amado, invertendo os valores de sentimentos, carinho, ternura, compaixão e outros,
não seria já isso uma doença? Pelo menos esta riscando a linha da psicose. Se para for louco devemos estar alienados do nosso mundo, essa seria uma definição de
loucura, mas e os psicopatas e narcísicos? Não são loucos? Definitivamente nossa sociedade nunca iria defini-los como loucos, pois se assim o fizessem, estariam
dizendo que a própria sociedade neurótica e narcísica seria louca. Se formos discutir todas as neuroses da atualidade, o assunto com certeza não teria fim, mas, abordando
um ponto muito comum, que seria a estrutura corporal, o corpo ideal que se busca atualmente, como símbolo errôneo de saúde, beleza e sexualidade, vamos achar um campo vasto para discussões. A Busca do corpo perfeito, por homens e mulheres levam muitas vezes a comportamentos alimentares perturbados onde desenvolvem um controle neurótico do peso corporal, chegando a quadros de perda da capacidade do próprio individuo perceber o real formato do seu corpo. Somos hoje empurrados para uma supervalorização da forma corporal, o que nos fazem desenvolver uma distorção da nossa auto-imagem.

Ha casos em que os distúrbios levam alguns indivíduos a comportamentos, como vômitos, o uso inadequado de laxantes, de diuréticos bem como exercícios físicos
abusivos acompanhados de um medo mórbido de tornar-se obeso ou ate mesmo de envelhecer. Não é infreqüente acontecer após grandes esforços ou cargas de exercícios físicos, o indivíduo retornar para casa e se alimentar compulsivamente. Surge automaticamente a culpa, que o obriga a exercitar em dobro em decorrência deste sentimento.
A sensação de fracasso é sempre muito grande, podendo acontecer de apresentar um excesso de preocupação, insatisfação ou obsessão com a imagem corporal. 

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