quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ENTENDENDO A SEXUALIDADE DE NOSSOS FILHOS (PARTE 02)

Podemos notar este fato claramente ao observarmos homens que permanecem em atividades físicas exaustivas por longo tempo, principalmente em academias. Existe
uma crença entre eles que as mulheres preferem homens com muito músculo e acreditam procurar uma aparência mais masculina. Entretanto esta verdade esta
distorcida, pois sabemos que a opinião das mulheres a respeito deste assunto na sua maioria prefere homens de estrutura muscular menor, não tão musculosos.
Indivíduos do sexo masculino possuem alterações de suas imagens corporais com muito mais freqüência do que se pensava, sendo quadros relativamente comuns e
diferem do padrão de distorção feminino. As mulheres apresentam níveis bem maiores de insatisfação que os homens pois procuram aparentar possuírem corpos mais
magros como objetivo a ser alcançado, e uma luta incessante contra celulites ou gorduras localizadas, abdominais, dentre outros. 
Hoje passamos por um quadro de pressão social tão grande que se torna freqüente indivíduos pensarem em extremos com relação à sua aparência, em um dado
momento poderá ser muito crítico em relação a si mesmo chegando a comparar sua aparência com padrões extremos ( p:ex: um fisiculturista profissional que apareceu
na televisão, ou uma modelo lindíssima que desfilou em algum evento), podendo também focar sua atenção em apenas uma determinada parte do seu corpo, por exemplo querer realizar plástica de alguma parte do seu corpo  que já é perfeita ( nariz como exemplo) e em outra ponta, podem esses indivíduo passarem a acreditar que os outros pensam como ele(a)  em relação à sua aparência, na procura de confirmar para si mesmo esta espécie de delírio sobre seu corpo ou sobre sua percepção do corpo. Interessante ter em mente que má imagem corporal e pouca auto estima é mais forte entre homens do que entre as mulheres.
Outro fator importante é que à medida que as mulheres avançaram, os homens perderam gradualmente suas identidades tradicionais como mantenedores, lutadores e
protetores. As mulheres não são mais dependentes dos homens para estas coisas, da mesma forma que à medida que houve um declínio destes tópicos, a importância relativa ao corpo aumentou assustadoramente. A musculatura tornou-se cada vez mais importante, porque simboliza a masculinidade, poder, força.
Se formos retroceder uns anos apenas, na década de 50 ou 60, os homens tinham um papel bem definido na nossa sociedade. Eram eles que em uma festa tomavam atitude de tirar uma mulher para dança, e ela tinha o poder de negar ou não. Eram os homens que ficavam em grupo, discutindo quem teria coragem de pedir á moça mais bonita do baile ou da escola para dançar, sair, ir para praça caminhar lado a lado. Isso de certa forma para os adolescentes demonstrava bem seus papeis. Aprendiam sobre moral, sobre proteger uma moça, que homem teria que lutar por elas, tinha que ter uma profissão se quisesse ser aceito pelo Pai da moça cortejada. Eles disputavam poder entre eles, e dentre outras coisas, quem fosse o detentor do sorriso da moça mais desejada, também era o mais poderoso do grupo. Cresciam assim. Os tímidos tinham que se virar, seus pais os olhavam com desaprovação, e o grupo os forçavam de certo modo a tomarem atitudes.  Com a vinda da liberação feminina, como tudo no mundo, as polaridades tem que predominar, pulamos de um ponto para o outro contrário. As mulheres começaram a fazer o papel delas e dos homens. Elas hoje quem procuram os homens, estão brigando nas filas para estarem em um lugar melhor, o que antes era obrigação masculina doar seu lugar para uma mulher, a estrutura corporal mudou, com mulheres de aspectos mais masculinizadas, roupas menos femininas ( claro que existem exceções), cargos em lugares onde antes haviam apenas homens, como carvoarias, pedreiras, pedreiros, dentre outras profissões mais pesadas.  A sexualidade tomou um rumo que de certa forma distorceu as características masculinas e femininas. Conjuntamente com isso, houve uma perda da força masculina no mundo, e vemos isso com mais força nos países onde a cultura foi baseada em colonização portuguesa, italiana e espanhola. Há uma tendência ao processo matriarcal, onde além de tudo, as mulheres assumem os papeis de super protetoras e detentoras do comando familiar. Juntando a isso, ocorre a infantilização masculina, onde, as mulheres acabam por cuidar de todas as responsabilidades domesticas e da família. Essa falta de força masculina paterna destrói a identificação masculina do filho, que procura na figura paterna a força masculina. Como não se encontra, volta-se  para mãe. Isso explica em parte, o grande numero de homossexuais femininos e masculinos, pois, a estrutura familiar foi severamente destruída.
Discutindo a força masculina e a força feminina, sabemos que cada um possui seu papel, diferentes, mas de igual importância. A força feminina esta na sexualidade,
feminilidade ( não que ela não deva ser uma administradora, executiva, dentre outras profissões como qualquer outra, apenas, não devem perder a característica
feminina). Já o poder do homem esta na força, no fazer, trabalhar, proteger, e com isso, devera ter desenvolvido a musculatura, principalmente do tórax, que demonstra
milenarmente o poder masculino, força de luta, virilidade. Isso explica em muitos pontos, porque os jovens freqüentadores de academias atualmente preferem desenvolver
apenas a parte superior do tórax. Interessante notar que, as mulheres, na busca deste tipo de poder atualmente, empurradas pela neurose social de terem que dar conta
de tudo, começaram a buscar corporalmente a demonstração de poder. Houve um bum nas vendas de próteses de silicone, para mulheres aumentarem seus seios de
forma muitas vezes desproporcional a caixa torácica, mas na ilusão, por distorção de sua auto imagem, de representarem o poder que naturalmente seria masculino, e em
contraposição, os homens perdem a força masculina, e começam a distorcer seus comportamentos. Ao contrario do que as mulheres referem, a maioria dos homens referem perder o libido com mulheres que utilizam de próteses mamarias muito avantajadas, não pelo tamanho, mas, por serem próteses.
A sociedade passou a forçar seus indivíduos a viverem uma espécie de “imagem socialmente idealizada”.

Um comentário:

  1. perfeito....amo cada postagem leio tudo e sempre guardo algo de bom que tem feito com que eu me fortaleça....... sucesso Marcius burgarelli

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