segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O QUE FAZEMOS COM NOSSOS FILHOS SEM PERCEBER!!!!!

Atualmente e muito comum nos depararmos com pessoas ou nos mesmos, exigindo o amor do próximo, e não pedindo ou aceitando este amor, pois, aprendemos com  nossa sociedade culturalmente neurótica que pedir, aceitar ou sentir amor seria um movimento de demonstração de fraqueza extrema. Corremos o perigo certo de  sofrermos. Nossas defesas inconscientes nos levam então a exercer e acreditar fortemente que este sentimento de nome “amor” e perigoso e cruel. Não infrequentemente  nos deparamos com pessoas exigindo o nosso amor, mesmo demonstrando uma incapacidade total de amar e recebe-lo de forma natural. Passa a ser um amor que  denomino de amor doentio, distorcido. Aprendemos que devemos dar, e bloquear o “receber”. Dar para receber, seria como um grande negocio, uma barganha  sentimental. Quem de nos não passou pela situação de quando crianças sofrermos barganhas de quem mais amávamos, que eram nossos pais ou quem nos criou? “ Se  você comer tudo eu ficarei feliz” “ Para ser uma boa menina, você tem que obedecer o que eu mando” dentre muitas outras mensagens que nos bombardeavam minutos  após minutos. Mas nunca lhe perguntavam “ Porque você não quer se alimentar hoje?” talvez a resposta seria que estava passando mal ou com dor, ou ate então, “Porque  você não quer ficar na casa dos seus tios? Eles são tão bonzinhos e eu e seu pai temos que sair um pouco. Quem sabe a resposta para não ser boazinha neste caso seria  porque o tal tio bonzinho abusava sexualmente de você e a ameaçava de matar seus pais se descobrissem algo, e por amor, você se submetia a esta agressão. Mas ouvia  da mãe o contrario. Nestes casos, o que acontece e que quando somos adultos esquecemos que fomos um dia crianças e o que sentíamos quando nesta idade,  entretanto temos a obrigação de entender nossas crianças. Nossas crianças nunca foram adultas, e a pergunta que fica seria. “como eles tão pequenos vão entender o  mundo dos adultos, que nunca foram adultas, mas nos temos que entender o delas, pois um dia passamos por la.  O egoísmo humano nos leva a situações extremas, como exemplo poderia aqui descrever uma processo comum de consultório quando me deparo com uma mulher  e/ou um homem com a seguinte queixa. “ Queremos ter um filho, mas não consigo engravidar, e fizemos de tudo, nossa ultima esperança esta aqui”. Ai começa meu  dilema, enxergar algo que este casal não enxerga, e conseguir passar para eles de forma amorosa que este filho(a) não vem porque Deus e o universo esta protegendo  esta criança destes pais.  Vamos ver a situação de um angulo mais aberto. Simulando uma conversa no consultório Eu vim aqui porque quero ser mãe, estou ficando velha, os anos estão passando e não consigo engravidar. Passei muito tempo trabalhando, e agora que decidi engravidar  não consigo. E seu marido? o que ele fala disso? Para ele tanto faz, ele diz que a vida esta boa assim, mas se eu quiser, tudo bem. Entendo, e quantos anos você tem ? 33 anos Minha sogra vive me cobrando um neto, minha mãe não acredita que eu possa ter um filho e meus irmãos, todos tem. Ainda por cima tenho uma cunhada que tem três  filhos, e ela vive me comparando. Entendo, e qual seria o seu maior medo, caso não fique gravida e tenha um filho Como? O que todos vão dizer? Pensar? e quando eu ficar mais velha? Não suporto a ideia de ficar sozinha, e com a família grande, filhos, sempre terei alguém por perto,  para cuidar de mim. Vamos então por partes. Esta colocação e muito frequente, e entendemos a afirmação dela como - “Eu vim aqui porque quero ser mae” , e na realidade não falou - “ Eu vim aqui porque sonho em  ter um filho e ama-lo” - a colocação “quero” soa um pouco do que discutimos acima, a sociedade nos ensina a exigir e não a pedir, a querer que o outro de amor, mas  não dar o amor. Essa seria uma exigência de uma pessoa que esta preocupada apenas com ela própria e não com o filho(a) que poderia estar por vim. Uma colocação  extremamente narcísica. “Estou ficando velha , os anos estão passando e não consigo engravidar” - Nova afirmação de caráter narcísico, pois, a preocupação e com a idade dela e não com o  filho(a). Ao meu ver, pessoas mais velhas estão mais preparadas para serem melhores pais do que as novas demais, mas a sociedade ensina que a idade seria um defeito  e não uma virtude, a vivência que traz qualidade de vida, que traz conhecimento e discernimento para ser uma pessoa mais equilibrada neste mundo, o que teoricamente  iria fazer desta pessoa uma mãe ou pai mais preparado ou qualificado para este papel. “Passei muito tempo trabalhando, e agora que decidi, não consigo ter um filho”. A prepotência de alma chega ao extremo neste tipo de pensamento. Apenas Deus, o universo, decide situações como essa. E essa pessoa afirma “ agora que decidi”. Ela se coloca facilmente no lugar de Deus, por isso, a prepotência de alma transborda.  Isso demonstra claramente que essa pessoa e controladora, exigente, egoísta, e com habito de se determinar o que ela quer, no momento que ela deseja e o modo que  ela decidiu.  “ O marido? Para ele tanto faz, se ela decidiu, para ele tudo bem”. Claramente se evidencia um rompimento da energia amorosa deste casal. Quem ama de verdade, deseja  sempre compartilhar com a pessoa amada o que temos de mais sagrado, nosso ser. A melhor forma de compartilhar, seria doando metade de você para o parceiro que doa a outra metade, e assim, se completa o amor com o nascimento de um filho. Quando a impossibilidade absoluta de um dos dois ou dos dois de terem filhos, a  situação passa a ser diferente, ter uma outra conotação, mas o sentimento de compartilhar permanece, que poderá, nestes casos, serem transferidos para uma outra  criança, adotada por exemplo, ou inseminada. Mas quando um dos parceiros se recusa a ter um filho em detrimento do outro querer muito, não existe uma relação de  amor, e sim neurótica, pois, não o querer compartilhar, e sim o egoísmo e o individualismo. No caso acima, alem de tudo, o que demonstra e uma submissão  masculina evidente, pois a força masculina deveria prevalecer, e esse assunto ser discutido de igual para igual, de forma adulta. A colocação do marido, alem de  submissa, foi infantil, sugerindo uma relação mais materna entre a esposa do que de mulher. Neste caso, acredito que o universo com sua sabedoria não iria querer  mesmo, um fruto vindo de uma relação maternal por parte da esposa e infantil por parte do marido. Não energia para isso. “33 anos” Uma mulher que se velha, sem idade para ser mãe aos 33 anos, uma fase que teoricamente deveria esta no alger da sua energia sexual e feminina, nos leva a  crer em alguma distorção neurótica. A mulher chega no pico da sua sexualidade geralmente entre seus trinta a trinta e seis anos. Esta e a famosa fase da crise feminina. E  a fase quando elas param e se perguntam, se o que fizeram na vida, realmente seria o que desejariam fazer. Se aquele homem que esta do seu lado seria o pai ideal para  seu filho, se o emprego, profissão e tudo mais deveriam permanecer no caminho que estão. As decisões de mudança geralmente acontecem nesta fase, quando se diz  respeito as mulheres. Entretanto, a energia feminina se estrutura na energia de útero, uma energia de proteção, de contenção, de abraçar. Por este motivo, mesmo em  crise, e frequente elas resolverem, lutarem para mudar, mas nunca desistirem das suas famílias. Raramente a decisão seria de rompimento de seus relacionamentos ou  mudanças radicais de vida, pois sua energia não e essa. Mas ao contrario, o homem, que possui uma energia de força, uma energia que solta, abre, empurra, (natural  isso, pois devera existir o equilíbrio da energia feminina que abraça com a masculina que empurra), passa a entrar neste tipo de crise dez anos após as mulheres.  Portanto, aos seus 40 a 46 anos entram no mesmo padrão de crise existencial, que pode durar umas horas, dias, ou anos ate mesmo nunca mais passar. Entretanto eles  não possuem a característica de manter a família, manter um padrão de comportamento mais equilibrado, e geralmente tomam atitudes com mais agressividade. Comum  quererem rever a adolescência, e se tornam adolescentes novamente, rompendo seus relacionamentos. “Minha sogra vive me cobrando um neto, minha mãe não acredita que eu possa ter um filho e meus irmãos, todos tem. Ainda por cima tenho uma cunhada que tem  três filhos, e ela vive me comparando”. Claramente se repete e reforça a posição narcisica desta pessoa. Ter um filho em decorrência da cobrança de outras pessoas, e não  por amor a este filho ou a este parceiro. Mal sabe ela que muitas vezes esta “cunhada” desenvolveu um processo de inveja tal, que deseja que ela tenha e passe pelos  mesmos processos que tenha passado, e por isso, se coloca na posição de falça superioridade, por ser mãe. Alguém que tem seus filhos por amor, que os ama e vive  sua família de forma amorosa, nunca compara sua família ou seu modo de viver com outras pessoas, pois não comparação. Uma frase muito correta e ao mesmo  tempo forte, “ Queira entender e conhecer os pais, observe os filhos destes pais”. Aqueles indivíduos que dão amor verdadeiro aos filhos, terão filhos amorosos, os que  vivem um amor distorcido, terão filhos com amor distorcido. A famosa palavra, totalmente neurótica e inexistente, “Aborrecente”, na realidade foi feita para encobrir a  incapacidade destes pais de entenderem e criarem seus filhos. O que existe, são pais que não conseguiram ou não conseguem dar aos filhos, o amor verdadeiro, pois,  assim, nunca teriam problemas com estes filhos. Um dia, passeando em um shopping da cidade, percebi o quanto aquele lugar e barulhento, neurótico, inquietante. Na tentativa de fugir disso, fui ao cinema, e na sala de  projeção, de um filme proibido para menores de 12 anos, fiquei observando um jovem casal, com um recem nascido no colo, dentro do cinema. A pergunta e simples: O  que levaria um casal a levar uma criança de meses ao cinema e ao shopping? Sabemos que as crianças sentem mais calor que os adultos em um dia de verão, que sentem  mais frio em um dia de inverno, que o barulho e triplicado nos seus ouvidos, e as informações recebidas por aquele minúsculo cérebro ainda estão sendo processadas e  confusas ao extremo, em um mundo como o nosso. Não deixar de fazer suas atividades de adultos em decorrência de um filho de meses de idade, ou demonstra falta de  bom senso extremo, ou neurose imensa, ou falta de amor a este filho que desde o inicio de sua vida, vem aprendendo com estes pais, a ser igual a eles. ouvi muitas  pessoas relatarem que acham errado deixarem de fazer suas coisas habituais em decorrencia dos filhos, ate certo ponto estão corretos e também estão equivocados. Ao  nos tornarmos pais e mães, devemos saber , que vamos mudar, pelo menos temporariamente ou de uma certa forma nosso modo de viver.  “ E quando eu ficar mais velha? Não suporto a ideia de ficar sozinha, e com a família grande, filhos, sempre terei alguém por perto, para cuidar de mim”. Esta criança   esta sendo projetada para não ter vida própria. Um filho devera ser cuidado pelos pais mas nunca cuidar destes pais. Os pais, cuidam, e os filhos vão para vida, voam e  experimenta o viver por eles mesmos, tendo os pais como suporte e apoio, e não o contrario. E um projeto egoísta demais criar uma criança para que ela cuide de  alguém. Ela perde o sentido de viver. Comum acontecer em crianças adotadas que por gratidão e se sentirem culpadas, acreditarem que devem cuidar dos pais que a  adotaram, e em contra partida, os filhos genéticos deste casal, estão livres para viverem. A filha adotiva vive para cuidar dos pais adotivos, e o resto da família, se coloca  na posição inclusive de exigir bons cuidados, atenção para estes pais. A culpa neste caso, prende esta filha, em uma espécie de cadeia sentimental. Claro que isso nunca  poderá ser regra, e sim, uma frequência Em decorrencia de tudo isso, temos que ter a consciência que nossa essência e frágil e facilmente doí, machuca, sangra, e por isso, desenvolvemos uma rápida  capacidade de nos protegermos. A relação de amor entre dois indivíduos sempre será adulta quando o dar e o receber estiverem em equilíbrio. A certeza que o amor  apenas trás felicidade e bons sentimentos fica abalada na nossa cultura, porque, nos ensinam apenas sobre o amor doentio. Quando se ama, não sofrimento. O amor  que traz sofrimento, não e amor e sim neurose. Muitos relacionamentos estão baseados em um desequilíbrio evidente do dar e do receber. Quando um apenas doa, ou  apenas recebe, não mais amor entre este casal, e sim uma distorção. Inicialmente quando apenas um doa e o outro recebe, poderá ate se desenvolver uma sensação  de prazer, de estar certo este movimento, mas com o tempo, a auto-estima de um começa a cair e o relacionamento naturalmente se afasta, e permanece baseado na neurose de ter que dar sempre mais, pois, um dia esta atitude deu certo. Entretanto, nunca houve uma pausa neste relacionamento para que o outro também aprenda a  doar, para se ter o equilíbrio necessário e sair deste relacionamento doente. Temos que tem em mente que o equilíbrio chega quando os dois dizem “eu aceito quando  você me da” assim, os dois crescem. Lembre-se que a força do amor se baseia em três princípios: Eu me amo ;  Eu amo ;  Aceito o seu amor. Quem foi mãe e amamentou, vai se lembrar bem deste fato. Ao amamentar no peito, o bebe permanece com seus olhinhos fixos, no olhar da mãe. Reparem que os  olhos do bebe procuram insistentemente o olhar da mãe. Acredita-se que essa fase, seja extremamente importante para a criança desenvolver a primeira fase da sua  estrutura de carater. Mas infelizmente, o que vemos atualmente são mães sem tempo e sem paciência para estarem com seus bebes de forma sadia. E quando o tempo  existe, ela não possui a maturidade suficiente para dar a seu filho aquilo que ele procura e necessita. O seu olhar. Afirmo isso, pois, muito mais frequente observarmos  mães amamentando seus filhos em frente de uma televisão, em um cinema, dentro de um shopping, e outros lugares. A criança esta sendo alimentada pelo seu leite, mas  os olhos da mãe, estão ligados em outro objeto, portanto a alimentação sentimental esta longe de ser sadia neste caso. Lugares barulhentos, públicos, dentre outros, e  prejudicial ao bebe que necessita estar ligado e em contato visualmente com os olhos da mãe que e conhecido como o espelho da alma. O contato de pele com esta mãe impossível, de fazê-lo em ambientes conturbados também entra nesse processo neurótico. A grande dificuldade de algumas pessoas de olharem nos olhos das outras  sugerem algum processo de bloqueio nessa fase. A figura paterna se torna importante em todo momento, mas ganha força com o passar do tempo. No sexto mês ou  pouco acima disso, quando a criança passa, alem de sugar , a morder. E quando muitas mães reclamam, mas continuam a amamentar seus filhos ( sabemos que o leite  materno tem grandes vantagens de proteçao, alimentação, força nutricional dentre outras ate pelo menos seis meses, e após isso, perde estas características. A  orientação da OMS sobre amamentar o máximo de tempo possível, vem da crença que isso diminuiria a desnutrição em crianças de baixa renda de países pobres e que não tenham condições culturais de amamentar seus filhos). Portanto, a retirada gradual e amorosa do aleitamento materno se faz principalmente por atitude da mãe, mas  com a presença do pai, que agora determina sua presença masculina, o que vai dar principalmente tônus muscular para seu filho. Essa retirada sendo gradativo amorosa, evita antes de tudo, a agressividade desta criança para com os pais e outras crianças. Interessante perceber que pessoas que aparecem no consultório com  padrão corporal emagrecidos, peito fino, abdome sempre dolorido e ma digestão, com aparência franzina tiveram problemas nesta fase de desenvolvimento. Também  aqueles inseguros demais e infantis nas suas condutas, pois, tiveram um prolongamento da amamentação não sadia e não amorosa ( aqui poderá ate ter tido alimentação  mas não nutrição amorosa), e uma dependência imensa pela figura materna, pois, houve uma falta da energia masculina para colocar limites neste fase. Vocês percebem,  que pessoas que nunca conseguiram dizer a palavra “nao” como limite para tudo na vida, passaram por estas fases com muitos distúrbios? Pessoas que cuidam de todos,  e se preocupam com todos, menos com elas mesmas, aprenderam desde estas tenras fases a aceitarem caladas o que era imposto? Resumindo. Quando após o sexto  mês de vida, a mãe continua cuidando dela como bebe sem lhe dar a chance de experimenta o mundo de outra forma, sempre dependente desta mãe, e falta da força  masculina paterna, a criança não cresce, não fica forte e no futuro se liga as drogas, álcool, cigarro e geralmente desenvolvem uma baixa alto estima.  Não e incomum atualmente nos deparamos com a obesidade. E a obesidade não tem nada de estranho quando estudamos estas fases. Uma criança recém nascida,  quando sente desconforto, angustia, dor, procura a proteçao materna, que imediatamente, junto com todos cuidados, lhe da o leite materno, a alimentação necessária. A  fome passa, a dor diminui, sensação de proteçao. Agora, em um mundo onde as mães não possuem tempo para ficarem com seus filhos ate seus seis meses, e quando  esse tempo existe, se comportam de forma extremamente neurótica. A figura masculina paterna esta distorcida e enfraquecida, não conseguindo dar suporte e força de  decisão para este individuo. O que ocorre, e que, quando adulto, ao entrar em crises existenciais, em contato com agressões sociais, injustiças ou qualquer situação que  traga angustia, independente do grau desta agressão, este individuo busca inconscientemente a proteção infantil inconsciente naquilo que lhe era dado com frequência, a  comida ( mas lembramos que era dado o alimento e não o suporte de amor que era necessário para diminuir estas angustias). A obesidade passa a ser um fato, pois ,  alem da auto estima desestruturada, a sensação de vazio no coração, angustia, ansiedade tomam conta do individuo que busca na comida, inconscientemente a cura para  isso, mas como curar algo que foi aberto na infância? Com isso, os tratamentos se baseiam em dar inibidores de apetite, mas principalmente ansiolíticos, para diminuir a  sensação de vazio, e portanto, diminuir a necessidade de busca inconsciente pelo amor perdido. Na época em que a criança inicia seu afastamento da mãe a presença paternal se torna fundamental, pois, este movimento de se afasta, trás angustia para a mãe, que  tende, de forma inconsciente, em alguns casos chantagear. Lembramos de uma conversa muito frequente, que acontece diariamente na nossa vida: Filho - Alo!!! Mãe - Oi filhinho querido da mamãe, como você esta ai na casa dos seus avós? Filho - Mãe, aqui esta ótimo, os primos e o tio esta aqui, estamos fazendo muitas coisas legais. Mãe - Que bom meu amor, mas saiba que a mamãe te ama muito, muito , muito Filho - Também te amo , mamãe Mãe - Filho, se divirta, e saiba que eu estou morrendo de saudades de você. Filho - . Ta. Tchau Vejamos: Ate a ultima fala, temos uma relação de amor, entre filho e mãe, mas observando melhor.  Após esta frase, a criança muda completamente e finaliza a conversa - “Filho, se divirta, e saiba que eu estou morrendo de saudades de voce”. Pois foi neste momento  que essa mãe usou a sua armadilha, dentro de uma ambivalência sentimental, principio da loucura humana. “ Te amo, e vou morrer de saudades, com você ai , longe de  mim, se divertindo”.  Uma conversa inicialmente despretensiosa, mas altamente maléfica para a estrutura sentimental de uma criança que esta aprendendo a se dar o direito de ser feliz por  ela mesma. Ao brincar com os primos , tios e outros, estava feliz, e isso , fazia por ela, com a permissão dos pais, mas quando ouve que a mãe esta com saudades e vai  morrer por isso, desenvolve um processo de culpa Tao intensa dentro do seu coração que a vida perde sentido,, fica triste e pede para retornar para casa da mãe inventado uma desculpa qualquer, mas no fundo, para diminuir o sofrimento desta mãe castradora. Para essa mãe, podemos contra Argumentar que foi o habito de dizer  isso, mas que na verdade o sentido era outro, mas a alma de uma criança, ouve apenas aquilo que potencialmente poderá fazer mal para quem ela mais ama na sua vida,  seus pais.

Um comentário:

  1. como sempre amo seus textos .......esse então falou la no útero.....kkkkkkkkkkkkkkkk, mas,era pra falar mesmo .Faz a gente repensar algumas coisas .....Obrigada mais uma vez ....seus textos são um presente pra mim !!!!!!

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